Os professores das escolas municipais de Tobias Barreto, em plenária realizada na última quarta, dia 22, repudiaram a nota assinada pelos secretários de Educação, Administração e pela Procuradoria da gestão de Dilson de Agripino.
A nota nega ao magistério tobiense, a devolução dos valores não pagos referente à gratificação de regência de classe, cortada no período de abril a julho de 2020, e, o rateio dos recursos da Educação (MDE e Fundeb). “Essa nota é um ‘presente de grego’ para o Natal dos professores. Temos a expectativa de que a administração reveja esse posicionamento e possa fazer o pagamento do que é devido aos professores”, comentou Estefane Lidenberg, professor da rede municipal de Tobias Barreto e integrante da coordenação da subsede Centro-Sul do SINTESE.
Regência de classe
Além de revolta, a nota também causou surpresa, pois em audiências realizadas nos dias 26 de novembro e 01 de dezembro, a administração informou que estava buscando formas de fazer o pagamento deste direito do magistério, que foi retirado pela administração anterior.
Sobra de recursos da Educação
Na entrevista coletiva do dia 14 de dezembro, o SINTESE apresentou dados colhidos no SIOPE – Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação e no RREO – Relatório Resumido da Execução Orçamentária, de que há sobras dos recursos da Educação e também irregularidades.
Até o 5º bimestre (outubro/2021), há uma sobra de recursos do Fundeb de R$ 2.349.106,14
Vale lembrar, que os dados no sistema e no relatório foram inseridos pela gestão municipal.
Em ofício enviado no dia 20 de dezembro, o sindicato solicitou da administração, audiência para discutir a questão do rateio e também a correção das irregularidades. Mas, ao invés de dialogar com o sindicato, a gestão de Dilson de Agripino divulgou uma nota, onde não apresenta nenhuma justificativa plausível para não discutir a questão.
Por Caroline Santos
Faxaju