Não é a primeira vez que os estancianos se deparam com a fedentina da água fornecida pelo SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto). O rio Piauitinga, largado aos dejetos de toda ordem, embora sirva à indústria e sua água abasteça a cidade, talvez para melhorar sua potabilidade, o SAAE tem carregado em produto químico de tal forma que o tiro tem saído pela culatra.
Resultado: o povo estanciano tem se deparado com um cheiro da água variando entre remédio e fezes humana.
Nesta sexta-feira, 10, por exemplo, na falta de água nos bairros e nas localidades periféricas da cidade, pelo que consta, sem qualquer aviso prévio, ao voltar às torneiras a água retornou com cheiro fétido como o que foi descrito.
Não adianta se é cheiroso o sabão usado no banho, o mau cheiro fica na pele. Mas, e para beber? Fazer a comida? Perguntamos: até que ponto é confiável a água distribuída pelo SAAE aos estancianos?
Por fim, entendemos que o melhor mesmo seria salvar o caudaloso Piauitinga, um presente da natureza para a vida estanciana, antes que seja tarde demais.
Redação Tribuna Cultural