Ontem (31), domingo, pela manhã, durante o programa “A Banda no Coreto”, apresentado pelo radialista Magno de Jesus, transmitido pelas rádios Mar Azul FM e Tribuna web, o ex-senador Eduardo Amorim (PSDB), foi taxativo nas suas nas suas respostas durante entrevista, quando afirmou que a Secretaria de Cultura do Estado não faz nada pelas filarmônicas sergipanas.
Amorim salientou que está apreciando sua cidade natal Itabaiana, bem desenvolvida pelo prefeito Adailton. “Itabaiana é uma cidade pujante, mas não é tão diferente de outra cidade sergipana, o povo daqui não gasta o dinheiro, gosta de ganhar o dinheiro e guarda; aqui não se classifica as pessoas pelo poder ou pela quantidade de dinheiro que cada uma delas tem e ela tem a vocação para os estudos”, disse.
De acordo com Amorim, é em Itabaiana que está a filarmônica mais antiga do Brasil (Lira Nossa Senhora da Conceição), que nasceu no final do século XVII, e permanece até hoje.
O ex-senador Amorim foi um dos melhores parlamentares que enxergou a importância da filarmônica. Durante seu mandato, ele conseguiu dezenas de emendas para quase uma centena de filarmônicas. “Durante o meu mandato, procurei ajudar a cultura, principalmente na área da música”, disse.
Amorim destacou, se um dia fosse governador de Sergipe, desenvolvia um projeto voltado para as filarmônicas sergipanas, a exemplo do tempo do ex-governador João Alves, que realizou o projeto “Banda”, que era realizado todo final de semana na Praça Fausto Cardoso, em Aracaju. “Eu fico triste quando se tem que cortar as verbas da cultura. Durante o meu mandato, eu procurei ajudar essa área”, destacou.
Sobre o apoio às filarmônicas, o ex-senador Amorim disse que está vendo o estado de Sergipe com muita tristeza. “O Estado não faz o seu dever de casa. Depois do Governo de João Alves o que foi que surgiu para valorizar as filarmônicas?”, questionou.
Redação Tribuna Cultural