Quando se tratar do não atendimento prioritário a infância e a adolescência, não conte com o Hospital Regional “Dr. Jessé Fontes”, localizado na cidade de Estância.
Na manhã desta segunda-feira, 18, o conselheiro tutelar, apelidado de Zulu do Picolé, que atua no Conselho Tutelar do bairro Cidade Nova, um bairro populoso e com diversos problemas sociais, na cidade de Estância, destacou com todas as letras, na rádio Rio FM, no programa Bom Dia Rio, apresentado pelo radialista Araújo Júnior, que o Hospital Dr. Jessé Fontes não tem feito a sua parte, no tocante ao atendimento prioritário à criança e ao adolescente, como estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Hoje, eu quero noticiar de primeira mão, que o CT da Cidade Nova, estará notificando a direção do Hospital Regional Dr. Jessé Fontes, para começar a responsabilizar os profissionais quanto ao mau atendimento á criança e adolescente”, disse Zulu.
De acordo com Zulu, o Conselho Tutelar da Cidade Nova recebeu várias reclamações de pais e mães de famílias, que já conduziram seus filhos menores para serem atendidos no Hospital Jessé Fontes, e tiveram que passar horas na fila, ou seja, não tiveram prioridade por parte do hospital como prega o ECA.
Segundo o conselheiro, o Conselho Tutelar, que atua como colegiado, estará notificando hoje a direção do referido hospital, para que der uma explicação sobre essa questão. “No último sábado, 16, o CT foi acionado porque um pai estava com sua criança, no Hospital Jessé Fontes, aguardando ser atendido e lá tinha três médicos pediatras que estavam á disposição no plantão, e esse pai já estava há mais de duas horas aguardando seu filho a ser atendido e nada de ser atendido”, informou.
Para o conselheiro, essa situação indigna a pessoa porque a criança tem prioridade ao atendimento de saúde, principalmente no serviço de relevância pública nos hospitais, postos de saúde, escola, enfim, criança e adolescente tem prioridade. “Não existe isso, uma criança no hospital ficar de 8h da manhã até 13h, sem atendimento, como já aconteceu, e no sábado, eu fiquei revoltado porque tinha médicos para atenderem, e a criança estava ali sofrendo e ninguém chegou para explicar do por que daquela criança está sem o atendimento”, disse Zulu.
Zulu informou, que depois que o Conselho Tutelar foi acionado pelo pai da criança, ele se dirigiu até o hospital e a criança foi logo atendida. “A gente sabe que existem bons profissionais nas instituições públicas, mas também existem maus profissionais, e para inibir a atitude desses últimos, a população tem que fazer igual a esse pai, em um momento de desespero, ele acionou imediatamente a justiça (CT), garantindo o direito de atendimento a sua criança”, explicou o conselheiro.
Redação Tribuna Cultural
Parabéns pelo seu trabalho zulu.