noticias Seja bem vindo ao nosso site TRIBUNA CULTURAL!

Sergipe

HÁ 130 ANOS NASCIA A FÁBRICA SANTA CRUZ, PIONEIRA EM SERGIPE E PROPULSORA DO PROGRESSO DE ESTÂNCIA

Em 1898, a produção de tecidos da fábrica alcançou a soma de um milhão e quinhentos mil metros.

Publicada em 16/09/21 às 18:10h - 3541 visualizações

Atribuna Cultural/Carlos Modesto


Compartilhe
Compartilhar a noticia HÁ 130 ANOS NASCIA A FÁBRICA SANTA CRUZ, PIONEIRA EM SERGIPE E PROPULSORA DO PROGRESSO DE ESTÂNCIA  Compartilhar a noticia HÁ 130 ANOS NASCIA A FÁBRICA SANTA CRUZ, PIONEIRA EM SERGIPE E PROPULSORA DO PROGRESSO DE ESTÂNCIA  Compartilhar a noticia HÁ 130 ANOS NASCIA A FÁBRICA SANTA CRUZ, PIONEIRA EM SERGIPE E PROPULSORA DO PROGRESSO DE ESTÂNCIA

Link da Notícia:

HÁ 130 ANOS NASCIA A FÁBRICA SANTA CRUZ, PIONEIRA EM SERGIPE E PROPULSORA DO PROGRESSO DE ESTÂNCIA
Fábrica Santa Cruz fundada no dia 3 de maio de 1891  (Foto: Divulgação)

A Tribuna Cultural, dirigida pelo jornalista e radialista Magno de Jesus, sempre antenada com os acontecimentos históricos, culturais, políticos, econômicos e religiosos de Estância e de Sergipe, a partir desta quinta-feira, 16, quando Estância faz hoje, 400 anos da sua colonização, fundada por Pedro Homem da Costa, em alusão a esse registro importante na história de fundação de Estância, vai está publicando com exclusividade, uma série da história da Fábrica de Tecidos Santa Cruz, que foi escrita pelo colaborador e jornalista Carlos Modesto, publicada na Tribuna Cultural impressa, nas datas de 20 a 31 de agosto de 2002. A Fábrica Santa Cruz foi um grande empreendimento, que trouxe progresso para Estância, Sergipe e o Brasil.

No dia 3 de maio de 1891, no lugar denominado “cachoeira”, à margem direita do rio Piauí, cujas águas cristalinas seguiam o seu curso natural pressionado por uma queda d’água, a correnteza descia num impacto de força e beleza, produzindo borbulhas acentuadas num cenário multicolor, foi dada a benção da pedra fundamental da Fábrica de Tecidos Santa Cruz, esta que representou para a nossa história o pioneirismo, e para Estância a inicial engrenagem propulsora do seu progresso.

Este empório fabril começou a funcionar em 1896, com um pequeno serviço de fiação e 150 teares, apenas, para tecidos com a proteção do capital de 1.250:000$000.

Em 1898, a produção de tecidos da fábrica alcançou a soma de um milhão e quinhentos mil metros.

Sua diretoria era composta dos senhores João Joaquim de Souza, João Cardoso Freire de Mello (Estância) e Manuel José Marques (Bahia).

João Joaquim de Souza Sobrinho, sobrinho do fundador João Joaquim de Souza, no pátio de sua casa, localizada na Praça Jackson de Figueiredo. Hoje o imóvel pertence a Diocese de Estância. No local é a residência episcopal.

O principal responsável por este estabelecimento notável foi João Joaquim de Souza (1830-1906), imigrante português de espírito batalhador e infatigável, que promoveu com sua capacidade administrativa um desenvolvimento bem compensador, apenas dos grandes obstáculos encontrados, porém previstos, em torno de sua edificação.

Nesta primeira fase de desenvolvimento, a Fábrica Santa Cruz destacou-se surpreendentemente como um legítimo patrimônio De Estância e do Estado, imprimindo um alto grau de capacidade produtiva, cujos resultados positivos preencheram de antemão a fecunda visão administrativa de seus dirigentes pioneiros.

A Fábrica Santa Cruz encontrou também reciprocidade entre o operariado estanciano, que soube assimilar os desejos empresariais, estruturando-se dentro dos moldes técnicos de trabalho, promovendo seu progresso, tornando-a uma das mais bem aparelhadas no gênero durante muitas décadas.

Ponte para a passagem dos funcionários

O fundador, João Joaquim de Souza, assumiu o estabelecimento têxtil, nesta cidade, até 1898, sendo substituído neste período pelo seu sobrinho, também de nacionalidade portuguesa, e cujo nome era idêntico ao seu.

O 1º ACIDENTE ENVOLVENDO FUNCIONÁRIOS DA FÁBRICA SANTA CRUZ

Como curiosidade histórica, o primeiro acidente ocorrido com funcionários da Fábrica Santa Cruz, aconteceu numa quinta-feira, do dia 25 de agosto de 1910.

Cinco trabalhadores, depois de terem descarregado o carro que transportava lenha para a fornalha da fábrica, voltavam com o mesmo vazio.

Dos cinco, vinham três em cima do carro, que era empurrado pelos outros dois; quando ao chegar na descida por cima da preza, os que iam dentro do carro, tentando controlar o freio, este partiu-se, descendo vertiginosamente o veículo, que, ao chegar a uma curva, desviou-se do caminho, indo baldear-se dentro do rio com os três trabalhadores que conduziam, tendo dois conseguido salvar-se com algumas contusões e o outro que desapareceu.

Apesar das diligências feitas, só foi possível encontrar este último dois dias depois, no local denominado “Serraria”, já em adiantado estado de putrefação.

Os dois que empurravam o carro nada sofreram. O falecido se chama Victor, e deixou uma filhinha como órfã.

Continua sábado (18).

Escrito por Carlos Modesto

Redação Tribuna Cultural




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

3 comentários


José Marcos

14/06/2023 - 07:51:03

Um extraordinário empreendimento para a época, alavancando um desenvolvimento ímpar para o município, com uma infraestrutura de dar inveja a muitos empreendimentos atuais. Um orgulho para Estância, Sergipe e o Brasil.


Antônio Ribeiro Silva

14/07/2022 - 08:33:57

Bela história farei uma aula, com os meus alunos do 8°. ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Valdete Dorea do Município de Tomar do Geru. 7fr6vk


Edivaldo Costa Fontes

16/09/2021 - 18:50:10

Fantastica! Historia enriquecedora de grande importância para todos os Estâncianos e Sergipanos. Parabéns


Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:








Nosso Whatsapp

 (79) 9.8156-8504

Visitas: 3403430
Usuários Online: 18
Copyright (c) 2024 - TRIBUNA CULTURAL - Fundado em 30/03/2001
Converse conosco pelo Whatsapp!