A pandemia de Covid-19 afetou diversos setores em escala global e um dos mais afetados foi o campo econômico. A complexidade da situação que o mundo teve que enfrentar por causa do vírus levou muitos países a entrar em colapso economicamente e o Brasil está incluso nessa realidade. É importante destacar que a economia já vinha sofrendo instabilidades, mas é fato que a pandemia acentuou ainda mais.
Com a análise, nota-se que a porcentagem também é a mesma para as médias empresas, que nos quatro primeiros meses deste ano, 34 mil delas fecharam as portas, representando 27% em relação às 125 mil que deixaram de existir em todo o ano de 2020. Já entre as grandes empresas, 13 mil falências foram registradas nos quatro primeiros meses do ano, sendo que 2020 todo foi marcado com 63 mil registros. Sergipe A equipe do JORNAL DA CIDADE entrou em contato com a Junta Comercial do Estado de Sergipe (Jucese) para questionar a realidade das empresas aqui no Estado em relação à pesquisa divulgada. Para o levantamento, foi feita uma comparação entre o período do mês de janeiro a agosto, nos anos de 2020 e 2021.
Em 2020, de janeiro a agosto, 1.693 empresas fecharam as portas, enquanto em 2021, de janeiro a julho já somam 1.815 fechamentos. O número, segundo a Jucese, representa 69,4% do total registrado em 2020, que finalizou o ano com o encerramento das atividades de 2.614 estabelecimentos. Sobre os motivos para o alto número de fechamento das empresas, a Assessoria de Comunicação informou que é difícil saber de forma exata o que levou ao encerramento. “O motivo do fechamento não tem como a gente saber, mas muitas empresas têm feito alterações. Entendemos que, algumas delas, foi para se adaptar porque o número de alterações subiu muito. O sistema contabiliza qualquer tipo de alteração, seja do ramo de atividade ou até uma simples mudança de nome, endereço etc.”, diz a nota.
|Da redação do JC
||Foto: Jadilson Simões