Neste dia 10 de setembro, comemoram-se os 81 anos do renomado empresário Luciano Franco Barreto; brilhante engenheiro de formação, cuja luminosa visão empreendedora se reflete no incomensurável sucesso que é a História política da sua mitológica empresa, a Construtora Celi. Nome este dado em louvável homenagem a sua digníssima esposa, Maria Celi Teixeira Barreto que juntamente com Luciano atuam há mais de cinco décadas no mercado imobiliário sergipano – com múltiplas atuações caracterizadas pela intrínseca credibilidade e inovação no cenário local e nacional, em parte do Nordeste, São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, a Construtora possui sua matriz aracajuana, mas que exerce também atividades em Maceió (AL), Salvador (BA), Recife (PE), João Pessoa (PB).
Com os investimentos devotados em pioneiras tecnologias e qualificação de seus atenciosos colaboradores, a Celi atesta sua capacidade técnica e de operações para exímia realização de obras de engenharia civil em todo o Brasil, com paradigmáticos empreendimentos imobiliários, edificações públicas e particulares; sobretudo, obras industriais, edificação de conjuntos habitacionais, saneamento e infraestrutura fundamental, pontes e viadutos. Por esses e outros motivos, a Celi é reconhecida incontestavelmente como sendo uma das mais sólidas construtoras no cenário nacional, e referência obrigatória no mercado imobiliário; onde desde 1968 lastreia uma ampla experiência com múltiplos metros quadrados de urbanização e processo expansivo por meio da sua presença em diversos estados do Brasil além de Sergipe.
A atenção que dá aos detalhes virou uma das suas marcas registradas; infraestrutura impecável e magnânimo potencial tecnológico fazem com que a Celi seja alçada ao status de excelência. A liderança que exerce não é à toa, pois a contribuição de profissionais altamente qualificados e com experiência incontestável, consistem em pontos basilares que afiançam o elevado atributo atualizado em todas as suas iniciativas. Com essa perspectiva de aperfeiçoada compulsão pela durabilidade e qualidade a Construtora Celi remata mais de cinco décadas de história política, justamente com a comemoração de uma marca que se confunde com a própria História de Sergipe.
Aporta na Bahia em 1957 como educando ainda do terceiro ano do ensino médio no tradicional Colégio Central da Bahia, sendo guiado pelos ensinamentos aflorados pelos seus pais Paulo Figueiredo Barreto e Cleonice Franco Barreto, que sempre instilaram em Luciano o amor pela Educação e o melhor para ele e os seus irmãos: Adilson, Francisco e Marcelo. Do seu pai, Luciano herda o espírito combativo, de estabelecer com foco seus objetivos de vida; da mãe os traços religiosos, o amor incondicional pela Família.
Luciano Franco Barreto se formou engenheiro em 1963 pela UFBA, possuía ligações influentes com o governador da Bahia na época, Lomanto Júnior entre o período de 1963 a 1967. Lomanto foi um personagem central em sua histórica trajetória, pois já o designou para edificar obras públicas em Jequié, que foi onde Luciano Barreto pôde conviver com Norberto Odebrecht, o mítico fundador da Construtora Odebrecht. Foi esse convite do governador Antônio Lomanto Júnior, que fez com que Luciano pudesse assumir o Serviço Autônomo de Águas de Jequié, cidade natal de Lomanto, onde edificou, em tão-somente 45 dias, uma adutora de 11 km de extensão.
Essa obra lhe forneceu autoridade técnica, respeito e a fidúcia do governador que o indicou diretor da Superintendência de Engenharia Sanitária da Bahia, que depois seria transformada na Empresa Baiana de Saneamento - Embasa. Este princípio profissional bem-sucedido poderia conduzi-lo a disposições mais avultadas na supervisão pública da Bahia. Poderia, até mesmo, estimulá-lo a concretizar uma carreira política em terras baianas. Para tanto, aptidão, disposição, comando e aspiração pelas lides políticas não lhe careciam.
No curso de engenharia, Luciano foi presidente do Diretório Acadêmico e representante dos estudantes na Congregação da Escola Politécnica, logradouro este trilhado por incontáveis ex-estudantes que entraram na política partidária e conseguiram sucesso. Podemos citar os exemplares casos de João Alves, Valadares, Déda e Jackson, para citar apenas alguns ex-governadores sergipanos. Não podemos esquecer-nos de mencionar Albano Franco, que já foi também um exímio presidente no Centro Acadêmico Sílvio Romero, da Faculdade de Direito.
Devemos realçar que Luciano faz parte de uma prole de brilhantes engenheiros sergipanos que encetaram seus estudos na Escola Politécnica da Paraíba, em Campina Grande, no mesmo ano e que foram colegas de turma Luiz Teixeira, José Carlos Silva, Luiz Eduardo de Magalhães, Ivan Jorge Neto e Luciano Barreto, este, no terceiro ano, teve solicitada transferência para a Escola Politécnica da Universidade da Bahia.
Na Escola Politécnica, como vimos Luciano já conseguiu desenvolver habilidades de líder nato no seu curso de Engenharia e com uma certeira intuição percebeu que em Sergipe estaria o seu sucesso pessoal/profissional; justamente no Estado que ele sempre possuiu inefável carinho. Pois bem, com outros desígnios existenciais, mas sucessivamente atento observante do panorama político, Luciano retornou a Sergipe inabalavelmente entusiasmado a ser empresário, a empenhar-se na iniciativa privada.
Em agregação com o colega e cunhado Luiz Teixeira, contraíram o domínio acionário da Norcon, de propriedade de Gerci Pinheiro Machado. Apesar disso, a parceria não progrediu e, em 22 de maio de 1968, Luciano fundou a Celi. Vale destacar que em 1966, ainda na Bahia, seus cunhados Luiz e Tarcísio Teixeira já eram proprietários da Norcon, mitológica empresa adquirida junto ao construtor Gerci Pinheiro Machado com auxílio dos pais dos três – Paulo Barreto e Oviedo Teixeira. Após alguns desentendimentos, Luciano resolveu tocar o barco por ele mesmo, sendo que em maio de 1968, lá estava ele localizado numa sala da marcante Avenida Rio Branco, onde seu pai tinha um prédio fechado.
Dessa salinha nascia a histórica e pioneira Construtora Celi, cujo emblemático nome foi criado justamente em belíssima homenagem à sua companheira de longa data Maria Celi Teixeira Barreto, irmã de personagem importante de Sergipe – para citar, destaca-se José Carlos Teixeira homem ligado a cultura, sendo que já havia dirigido a Sociedade de Cultura Artística de Sergipe e se elegeu deputado federal – parlamentar ativo que honrou a política sergipana.
Outra perspectiva política já enraizada na Família de Luciano Franco Barreto reside no seu sogro, Oviedo Teixeira pai da sua esposa Maria Celi – considerado um extraordinário homem sergipano, exemplo máximo do exercício da ética no comércio e principal nome na edificação da história da Norcon – após sua fundação em 1958, as atividades foram voltadas para o ramo das obras públicas e industriais; cujo filho mais velho José Carlos Teixeira o incentivava a ingressar na política, sendo que em 1974 se elegeu Deputado Estadual e a partir de 1978 após uma derrota, o fez se afastar. Um exemplo de cidadania, dignidade e que sempre contribuiu para a prosperidade, evolução cultural e satisfação de todo o povo sergipano.
Quando Luiz Antônio voltou do Paraná, formado em Engenharia, Oviedo adquire uma pequena construtora, a Sociedade Nordestina de Construções, que passou a ser dirigida por ele e Luciano Barreto, casado com a sua filha Maria Celi. Posteriormente, a empresa passou a ser conhecida como Norcon, dirigida pelos irmãos Luiz e Tarcísio e Luciano Barreto foi dirigir a Construtora Celi. Oviedo Teixeira faleceu no dia 02 de julho de 2001.
Vale mencionar aqui outra ligação política com a Família Franco, em especial, representada na pessoa de Augusto do Prado Franco que sempre enxergou no trabalho socialmente produtivo a suprema realização do ser humano. Este foi o caso do ainda jovem engenheiro na época, Luciano Franco Barreto – que como vimos, é filho do empresário Paulo Figueiredo Barreto e Cleonice Franco Barreto; que instalou sua empresa de engenharia nessa referencial sala de um prédio pertencente ao seu pai, localizado ao lado do escritório da Usina Pinheiro, na Avenida Rio Branco, nº 40.
O contexto histórico da criação da Celi combina com uma época de admirável riqueza em Sergipe. A presença da Petrobras com seus lancinantes investimentos em prospecção, fabricação e condução de petróleo e gás originaram prestigiosos impulsos diretos e indiretos na economia sergipana que a ergueram como sendo uma das mais afortunadas do Nordeste. É também por esse tempo que houve a concepção do Banco Nacional da Habitação proposto a financiar projetos de habitação para as emergentes classes populares e médias, de infraestrutura urbana e de saneamento básico. Tudo isto permitiu uma formidável dilatação do mercado para as empresas de engenharia e construção. E as firmas sergipanas impetraram, com envergadura e visão ardilosa, consagrar essa fase de riqueza, notadamente a Norcon, a Cosil e a Celi.
Augusto Franco sempre entoava que Luciano Barreto era ‘um rapaz trabalhador, sabe aonde quer chegar e vai conseguir’; o faro sempre exato de Augusto do Prado Franco não falhara outra vez: eis que Luciano Barreto está há mais de 50 anos revolucionando o setor imobiliário de Sergipe em seus 81 anos de experiência e vivências políticas, nos esclarecendo pontos basilares para entender a própria História de Sergipe. A Celi é como podemos notar com a presente pesquisa levantada, uma empresa paradigmática no que concerne à construção civil sergipana, no Nordeste e no Brasil. Luciano que começou apenas com ‘uma mesa, um telefone e um fusca usado’ não imaginava o império que viria a ser delineado com a Celi no decorrer dos anos.
A sua descomunal capacidade para o trabalho, que já era detectada por Augusto Franco, mostra que Luciano Barreto possuía e ainda possui uma inestimável força de vontade de crescer ainda mais; a também empresária e empreendedora incansável Maria Celi Teixeira, sua devotada esposa e companheira de todas as horas demonstra que uma união amorosa e repleta de incentivos traz incomensuráveis êxitos ratificados pela sucessão de vitórias da Construtora Celi – que tem mais de meio século de prestezas ininterruptas a toda a sociedade sergipana.
Ao falar de Luciano Franco Barreto, não podemos deixar de enxergar nele a questão da solidariedade que lhe é intrínseca; cujo marco reside na criação do Instituto Luciano Barreto Júnior, este fundado em 2003; este é um fato importantíssimo na trajetória existencial de Luciano. A criação desse pioneiro Instituto, idealizado por seu filho, jovem de espírito inovador formado em engenharia civil pela Universidade Mackenzie de São Paulo, principal responsável pela diretoria financeira da construtora e que possuía também pós-graduação em Administração de Empresas pela Fanese.
Comunicativo, esbanjava simpatia contagiante por onde passava, representando o pai com esmero nos eventos e solenidades organizadas pela Celi ou nas quais a empresa era premiada. Quem o conhecia dizia que ele estava sempre com um sorriso estampado no rosto e que possuía uma atitude visionária e arrojada - faleceu tragicamente, aos 28 anos, em seis de setembro de 2002.
Após o seu falecimento, faz o sonho do filho se tornar realidade: trata-se de um empreendimento essencial que, nos seus diversos anos de prestezas, já favoreceu a infoinclusão de quase 20 mil jovens sergipanos por meio de cursos profissionalizantes. Destaca-se que os dispêndios de custeamento do ILBJ são amparados, unicamente, pela família, não possuindo nenhuma contribuição proveniente de expedientes públicos ou de particulares. Além de seu filho já falecido, Luciano Barreto possui mais duas reluzentes filhas, Alda e Ana – vale destacar que a empresária Ana Cecília Teixeira Barreto de Oliveira é casada com Carlos Wagner Bravo de Oliveira; Wagner Oliveira, renomado médico-empreendedor que revoluciona o setor de saúde em Sergipe. Símbolo máximo disso reside na fundação do Hospital Primavera, articulada pela rede de Clínicas Diagnose e Policlin – médico, empresário que enxerga na prática médica o exercício de Amor sem precedentes. Desse insigne matrimônio, teve três filhos: Luciano Franco Barreto Neto, Carlos Wagner de Oliveira Júnior e Ana Celi Teixeira Barreto de Oliveira.
Condutor já de nascença, na Presidência da Associação Sergipana dos Empresários de Obras Públicas e Privadas – Aseopp -, Luciano Franco Barreto vem se consagrando, diga-se, com obstinação, há vários anos, a uma cruzada no setor dos órgãos de domínio e do Poder Legislativo sobre o imperativo de modificação dos arcaicos preceitos licitatórios, responsáveis pela suspensão de diversas obras públicas espalhadas em todo o país.
Podemos constatar com a pesquisa histórico-sociológica que com a experiência empresarial e de construtor, Luciano é, atualmente, uma indiscutível autoridade no assunto, caracterizada por uma expertise incomum. Seu slogan para tão importante questão que tem acarretado enormes prejuízos ao tesouro é: “Preço justo, obra finalizada, sociedade acolhida”. E com certeza, toda a sociedade de Sergipe o acolhe com inexprimível consagração e orgulho por ter filho tão prestimoso nesses 81 anos de extraordinária existência.
Parabéns e vida longa meu querido amigo, o senhor nos engrandece a todos!
1 Texto escrito por Igor Salmeron, Sociólogo - Doutorando em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Sergipe (PPGS-UFS), com pesquisas financiadas pela FAPITEC/CAPES e faz parte do Laboratório de Estudos do Poder e da Política (LEPP-UFS). Membro vinculado à Academia Literocultural de Sergipe (ALCS) e ao Movimento Cultural Antônio Garcia Filho da Academia Sergipana de Letras (MAC/ASL).
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