O estado de Sergipe en cerrou o mês de ju lho com a abertura de 1.496 empregos com carteira assinada, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado ontem (26) pelo Ministério do Trabalho. No acumulado do ano (com ajuste), foram criadas 2.332 vagas. Já os últimos 12 meses (com ajuste) acumulam 13.837 postos gerados. O estoque de empregos no mês ficou em 275.664 postos. As informações foram analisadas e divulgadas pelo Observatório de Sergipe/ Superplan.
Dos cinco setores observados, todos criaram vagas. O comércio liderou com 673 vagas. Na sequência, vem serviços (291), indústria (244), construção (176) e agropecuária (112).
No comércio, o saldo positivo foi impulsionado, sobretudo, pelo comércio varejista (504), mais especificamente, pelo comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (104). No setor de serviços, pelas atividades alimentação (115) e serviços para edifícios e atividades paisagísticas (106). Na construção civil, o destaque foi construção de edifícios (142).
Os municípios que mais geraram emprego no mês foram Aracaju (611), Itabaiana (121) e Estância (97). Já os que mais perderam emprego foram São Cristóvão (-38), Itaporanga D'Ajuda (-11) e Salgado (-10).
Nacional - O Brasil registrou um saldo de 316.580 novos trabalhadores contratados com carteira assinada em julho de 2021. O saldo é o resultado de um total de 1.656.182 admissões e 1.339.602 desligamentos. O salário médio de admissão caiu 1,25% na comparação com o mês anterior, situando-se em R$ 1.801,99.
No acumulado do ano, o país registra saldo de 1.848.304 empregos, decorrente de 11.255.025 admissões e de 9.406.721 desligamentos. O estoque nacional de empregos formais, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, relativo a julho ficou em 41.211.272 vínculos, o que representa uma variação de 0,77% em relação ao estoque do mês anterior.
As unidades federativas com o menor saldo foram o Acre (806 novos postos; crescimento de 0,90% ante ao mês anterior); Amapá (saldo de 794 postos; +1,17%); e Roraima: (saldo de 332 postos; crescimento de 0,55%).
O salário médio de admissão em julho de 2021 (R$1.801,99) apresenta uma queda real de R$ 22,72 na comparação com junho de 2021. A variação corresponde a um percentual de -1,25%.
Na indústria de transformação, a queda do valor médio de admissão (-1,69%) resultou em um salário inicial de R$ 1.767,15. No setor de construção, a queda (-0,65%) fez com que o salário médio inicial registrado ficasse em R$ 1.848,81. Já a queda do salário médio de admissão do setor de serviços ficou em -1,49%. Com isso, o salário médio inicial do setor está em R$1.965,68.