Segundo o boletim epidemiológico das arboviroses Dengue, Zika e Chikungunya, três doenças em Sergipe causadas pelo mosquito Aedes Aegypt, em 2021 houve uma redução de 78,1% dos casos de Dengue, aumento de 2,1% nos casos de Chikungunya e 90,6% nos casos de Zika.
O documento foi divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde e traz os números referentes à 1ª até a 29ª semana epidemiológica, que corresponde ao período de 30 de janeiro a 24 de julho deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Em 2021, foram notificados 1.593 casos suspeitos de Dengue, contra 2.713 em 2020, as notificações de Chikungunya somaram 2.105 este ano face as 1.396 em 2020 e 159 casos notificados de ZiKa Vírus frente os 149 informados no ano passado.
Aracaju e Nossa Senhora do Socorro foram os municípios que registaram maior ocorrência de Dengue, com 45 e 40 casos, respectivamente. A capital também lidera em número de Chikungunya, com 278 registros, seguida do município de Boquim, que somou 220 ocorrências. Em relação à ZiKa Vírus, a maior incidência se deu em Lagarto, com 22 casos, enquanto Aracaju totalizou 15, Simão Dias 13 e Itabaianinha 12.
O último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (Liraa), realizado no mês passado, revela que 17,3% ou 13 municípios sergipanos estão em baixo risco; 70,6% ou 53 estão em médio risco e 12% ou nove municípios estão em alto risco de infestação do mosquito e são eles: Cristinápolis, Itabaiana, Malhada dos Bois, Malhador, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora da Glória, Pinhão, São Domingo e Simão Dias. Controle do vetor