A Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde (SES) em parceria com o Conselho Regional de Odontologia (CRO/SE) vem intensificando as inspeções sanitárias nos consultórios e clínicas odontológicas dos municípios do estado. O intuito das ações é garantir a proteção da saúde da população e a biossegurança nesses consultórios odontológicos. No último mês, foram fiscalizados sete estabelecimentos odontológicos, onde dois foram interditados, nos municípios de Itabaianinha e Umbaúba, com risco iminente à saúde da população.
A gerente de Serviços de Saúde da Vigilância Sanitária estadual, Tereza Cristina Maynard, explica que a interdição acontece quando no ato da inspeção observa-se o risco à saúde da população. Além disso, geralmente antes da interdição, o local já passou por vistoria e foi notificado anteriormente, mas continuou inadequado para a prática.
“A interdição ocorre quando há comprometimento no processo de esterilização do material utilizado, configurando risco. Então pedimos que os consultórios mantenham as boas práticas que são muito importantes para a saúde. Sabemos que os consultórios odontológicos são locais complexos que podem transmitir doenças infectocontagiosas. Por isso, essa parceria com o CRO é de grande valia”, destaca a gerente.
O odontólogo da Vigilância Sanitária, Waldson Souza Lima, ressalta que a população deve ficar atenta às questões sanitárias, para não haver contaminação no ato da consulta. Ele ainda relata que vem percebendo o interesse da população pela questão da higienização.
“Nós fazemos essas fiscalizações sempre, mas intensificamos agora no período da pandemia. Há uma demanda muito grande de consultórios no interior e nós observamos que existem muitas inadequações e situações adversas nos atendimentos das clínicas e consultórios odontológicos, principalmente, quanto às práticas na área da biossegurança”, relata Souza.
Nesse sentido, a odontóloga da Vigilância Sanitária, Maria José de França, faz um alerta importante. “Quando um paciente for procurar um consultório odontológico a primeira coisa que deve se informar é a Licença Sanitária, caso não exista esse documento, o consultório está funcionando de forma irregular, podendo oferecer maior risco ao paciente”, finaliza.
Fonte: Ascom/SES