Com a real venda do Colégio Arquidiocesano Sagrado Coração de Jesus ao Grupo Master em sua carteira de alunos e na sede da Farolândia, a Arquidiocese de Aracaju passou a ser uma espécie de bola da vez de notícias falsas, algumas delas plantadas por jornalistas profissionais, mas pouco zelosos com investigação.
A primeira dessas notícias falsas foi a de que sede da Arqui, no centro de Aracaju, teria sido vendida ao Grupo Hapvida, de Ceará. A isso, Dom João José Costa, arcebispo de Aracaju, desmentiu aqui nesse espaço. Mas os boateiros insistem agora em dar por vendida a Rádio Cultura de Sergipe, também de propriedade da Arquidiocese de Aracaju.
A essa informação, Dom João José Costa, também desmente. “É conversa. Mais uma mentira. São mentirosos os que estão dizendo isso”, garantiu o religioso nesta segunda-feira, 2 de agosto, com exclusividade à Coluna Aparte.
“Não tem nada de venda e nem de algo parecido. Isso são pessoas que não têm o que fazer e ficam inventando coisas. Tem gente que gosta de jogar pedras sempre”, complementa Dom João José Costa.
Mas os boateiros dão até nome ao suposto comprador da Rádio Cultura: seria a Torre, aquela empresa baiana de limpeza urbana que atua em Aracaju e que mantém aqui a Rádio FM Liberdade e tem uma TV em Camaçari, Região Metropolitana de Salvador, na Bahia.
“Nunca falamos com alguém sobre a venda da Rádio Cultura. O que nós vamos fazer é uma migração da condição de AM para FM nessa emissora, o que é totalmente diferente”, reitera Dom João José Costa.
“A Cultura é uma das poucas rádios AM do Estado de Sergipe e não é uma emissora deficitária. Ela está se mantendo, graças a Deus - e não nos dá prejuízo. A Rádio Cultura é uma emissora católica, está a serviço da Igreja Católica, graças a Deus cumpre o seu papel e assim vai continuar. Com a migração de AM para FM, o que não servirá mais é a torre da AM. Mas já está tudo encaminhado. Já temos uma planilha de custos”, afirma o líder da Igreja Católica.