Após arriscarem as suas vidas e a vida de seus familiares, cerca de 70 profissionais que atuaram na linha de frente do combate a pandemia da Covid-19 no Hospital Amparo de Maria, em Estância, agora, lutam contra outro vírus que assola o país há muito tempo, que é o desrespeito com os profissionais. De acordo com denúncias feitas ao Portal 93 Notícias, são três meses que os prestadores de serviços aguardam o pagamento.
Ainda na reivindicação, a prestadora de serviço, que preferiu não se identificar para não sofrer represália, informou o setor que atuava fechou no dia 16 de julho, sem ao menos informar como seria o pagamento dos meses de maio, junho e parte de julho. Em seu relato, a colaboradora afirmou que houve uma reunião entre o interventor do hospital, Dr. Max, e o proprietário da empresa responsável pelas contratações, Dr. Alberto Cavalcante.
Na reunião o interventor afirmou que havia feito o repasse do mês de maio para a empresa Cavalcante, mais não faria o pagamento da empresa IGST por falta de documentação, porém, o representante da Cavalcante afirmou que o repasse não foi feito.
Inconformada, a prestadora de serviço afirmou que está com contas atrasadas e passando necessidades pela falta do dinheiro. “Como é que uma verba federal destinada a Covid não chega. Já são três meses de atrasos, funcionários como eu só tinha o Hospital Amparo de Maria como única fonte de renda, estamos passando necessidades, não sabemos mais a quem recorrer”, disse.