Era o início da década de 1920, quando o cientista Frederick Banting e o então estudante Charles Best começaram a pesquisar e a fazer testes com um líquido até então desconhecido: a insulina. Frederick Banting ganhou o prêmio Nobel de Medicina ou Fisiologia em 1923 pela descoberta, junto com John Macleod, e eles dividiram o valor do prêmio com Charles Best e James Collip, respectivamente.
No dia 27 de julho de 1921, eles entenderam como a insulina funcionava no corpo humano e como poderia ser utilizada no tratamento da diabetes tipo 1. Quem tem a doença não produz o hormônio e, por este motivo, precisa de injeções diárias.
Naquela época, ter o diagnóstico de diabetes tipo 1 era uma condenação a morte em poucas semanas. A vida só acontecia porque os pacientes passavam a ter uma dieta altamente restrita, que culminava com um fim de inanição.
A insulina é um hormônio produzido pelas Células Beta, presentes no pâncreas. Em algumas pessoas, o sistema imunológico destrói as Células Beta e, assim, impossibilita a produção da insulina, o que é chamado de diabetes tipo 1. O tratamento é injetar o hormônio algumas vezes por dia.
A Assembleia Legislativa de Sergipe criou duas leis que garantem melhorias na condição de vida de diabéticos. Ambas as leis já estão em vigor em todo o estado e podem ser requeridas as suas execuções.
Em 2014, foi aprovada a lei Nº. 7.889, de autoria do então deputado Gilson Andrade, atualmente prefeito de Estância. O texto garante o fornecimento de merenda escolar diferenciada para os alunos com diabetes ou com obesidade ou doença celíaca.
Já este ano de 2021, a deputada Goretti Reis teve aprovada a lei Nº. 8.869, que assegura prioridade de atendimento às pessoas com a doença nos hospitais e clínicas das redes pública e privada para exames em jejum.
Alese