Servidores da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), anunciaram na manhã desta terça-feira, 6, um indicativo de greve para o dia 15 de julho. A decisão foi tomada após um ato de protesto realizado em frente a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL).
Segundo a Assessoria de Comunicação do Sintasa, os trabalhadores optaram pelo indicativo de greve após não receberem da Secretaria de Estado da Saúde (SES) o documento da pasta oficializando a proposta de pagamento no valor de R$ 600 mensais referente ao tíquete-alimentação.
“Essa reivindicação dos trabalhadores foi aceita numa reunião realizada na semana passada. Mas até hoje a SES ainda não mandou o documento formalizando o que foi combinado”, diz. Ainda de acordo com a Assessoria, essa demora de enviar a documentação foi o estopim para o ato desta manhã.
“Os trabalhadores já vêm negociando com a SES há muito tempo. Essa série de reivindicações estão ligadas ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). O sindicato ainda pleiteia outros direitos que estão em negociação”, destaca a Assessoria.
SES
Em nota, a SES informou que Representantes dos Sindicatos dos Enfermeiros do Estado de Sergipe e dos Trabalhadores da Saúde (Sintasa) foram recebidos na manhã desta terça-feira, 06, pela diretoria da Fundação Hospitalar de Saúde (SES), quando reconheceram os avanços na concessão de tíquete-alimentação e auxílio-creche. Na pauta do encontro, a formalização da proposta, com estabelecimento de prazos para o pagamento dos benefícios.
“Ficou decidido que a Fundação encaminhará ofício ao sindicato da categoria com os prazos estabelecidos, segundo informou o diretor da Fundação Hospitalar de Saúde, Jorge Kleber, reafirmando o compromisso da gestão em atender os profissionais”, informou a pasta.
Por fim, a SES salientou que “a partir do pleito dos trabalhadores elaborou a proposta de pagamento de tíquete alimentação no valor de R$ 600, sendo concedido de forma escalonada, considerando a disponibilidade dos recursos do Estado”.
por João Paulo Schneider