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Sergipe

COMIDAS TÍPICAS LEVAM SABOR ÀS TRADIÇÕES JUNINAS

“Outro alimento que também pode ajudar a ter mais disposição é o aipim ou macaxeira”, diz a nutricionista Luana Cercato.

Publicada em 23/06/21 às 10:48h - 403 visualizações

Assessoria de imprensa/Unit


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COMIDAS TÍPICAS LEVAM SABOR ÀS TRADIÇÕES JUNINAS
 (Foto: Reprodução)
Mesmo com as restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, a tradição junina ganha força na mesa dos nordestinos. Com as festividades suspensas, nada melhor que celebrar o período entre os familiares e com as tradicionais comidas típicas.

Mas, você sabe de onde vem a origem das festas juninas?

“O início das festas juninas antecede a Idade Média, no entanto, as nossas tão apreciadas comidas típicas surgiram na época da colonização portuguesa”, explica a nutricionista Luana Cercato. Mestre e doutora em Ciências da Saúde, Luana é especialista em Acupuntura e Fitoterapia e preceptora de estágio do departamento de Nutrição da Universidade Tiradentes.

“As comemorações celebradas em Portugal eram ricas em preparações que utilizavam o trigo e o milho, produtos provenientes da agricultura local e abundantes entre os meses de junho a agosto”, acrescenta.

Segundo Luana, ao colonizar o Brasil, os portugueses com seus padres jesuítas trouxeram sua cultura de festas que homenageavam os santos católicos, porém o trigo ainda não fazia parte da agricultura brasileira.

“O milho era original das nossas terras e crescia facilmente nas plantações em períodos chuvosos, o que o tornava uma matéria-prima ideal para as delícias juninas”.

“Outro alimento que também pode ajudar a ter mais disposição é o aipim ou macaxeira”, diz a nutricionista Luana Cercato. (Foto: Divulgação)

De acordo com a nutricionista, aqui no Brasil, muitas receitas passaram a ser adaptadas pelos índios e africanos que habitavam o país, utilizando não só o milho, mas também a macaxeira, o amendoim e o coco, além de especiarias como a canela, o cravo da índia e a erva doce.

“Dessa mistura de culturas e sabores, surgiram as preparações que hoje encantam nosso paladar, como o pé de moleque, a paçoca, o bolo de macaxeira, a canjica, a pamonha e o mungunzá”.

Além de agradar o gosto dos nordestinos, as comidas típicas juninas são nutricionalmente ricas. “Preparações que levam o milho como ingrediente são excelentes fontes de energia e auxiliam no funcionamento adequado do intestino. Isso porque são fontes de carboidrato, fibras, vitaminas do complexo B, magnésio e carotenoides”, explica.

“Outro alimento que também pode ajudar a ter mais disposição é o aipim ou macaxeira, rico em amido, cálcio, ferro, fósforo e potássio, nutrientes que em conjunto ajudam a manter nossos ossos fortes e controlar impulsos nervosos”, acrescenta.

O amendoim é outro queridinho presente nas mesas das festas juninas. “Rico em ‘gorduras do bem’, esse alimento nos beneficia com o ômega 3, um importante anti-inflamatório natural que auxilia na redução do ‘colesterol ruim’. Vale ressaltar que, apesar de saborosos e nutritivos, a maioria das comidas juninas são hipercalóricas. O segredo é comer com moderação”, finaliza a nutricionista.



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