Os vendedores de confecções da feira livre do município de Estância, estão ainda sem entender o por que o decreto municipal, só suspende as instalações das bancas e barracas, que negociam roupas e outros utensílios em plena feira livre e deixa as lojas funcionando.
Na manhã deste sábado, 29, a feira só não contava com as bancas de confecções, que os seus proprietários sobrevivem desse comércio. “Eu pago por semana 120 reais para um rapaz armar a minha banca, é muito suado para eu fazer esse dinheiro, mas lamento o prefeito da cidade permitir que as lojas e outras bancas funcionem na feira e só impede de funcionar as bancas de roupas”, lamentou a vendedora Gerusa.
Lojas de calçados funcionando
Lojas de roupas e sapatos, supermercados, mototáxis, mercados municipais e outros vendedores estão funcionando, vendendo normal. Pessoas com poderes aquisitivos bons são os seus proprietários. “Agora, os humildes vendedores de confecções, que se sacrificam nas estradas de Caruaru/PE, arriscando suas vidas para trazerem mercadorias para serem vendidas em Estância, e com isso gerar empregos e rendas para o Município são discriminados?”, pergunta o vendedor Robson Lima.
Na feira livre de Estância, é impossível ver as barreiras com pessoas da saúde, que deveriam funcionar em cada entrada, para proibir o cidadão que estivesse sem o uso da máscara. Assim, quem estivesse sem máscara, a prefeitura disponibilizava. Mas isso não se ver. Diferente de Boquim e Arauá.
Para o feirante Genivaldo Pereira, lamentavelmente, os vendedores de confecções devem passar por algum ato de perseguição. “Será que é somente eles que se aglomeram?”, perguntou o feirante.
A redação da Tribuna Cultural foi informada, que na próxima semana, os feirantes vão procurar o prefeito Gilson Andrade, para saberem, por qual motivo, todas as lojas de roupas e sapatos estão abrindo e as bancas de confecções estão fechadas?
Redação Tribuna Cultural