A situação de pobreza, miséria e saneamento básico no Conjunto Santo Antônio, localizado no bairro Cidade Nova, em Estância, acontece desde quando esse conjunto habitacional foi construído. Uma área grande, mas casas e ruas sem estruturas adequadas para uma moradia digna.
Agora é que a situação está de pior a pior, num conjunto cheio de problemas de ordens estruturais: desemprego, falta de alimento, ruas esburacadas, falta de saneamento básico, alcoolismo, enfim, uma comunidade que vive a mercê da ação política, sobretudo, da prefeitura.
Nas portas dos casebres, difícil é não encontrar senhoras, senhores e crianças sem nenhuma atividade social. Muitos dos adultos sem emprego e sobrevivendo apenas do programa Bolsa Família e de auxílio do Governo Federal.
As ruas, quem tiver ‘coração’, sentirá dó ao avistar os matos, os esgotos descobertos e as lamas tomando conta das vias. “O prefeito não aparece aqui, aliás, só apareceu para pedir votos”, disse dona Vanusa, que reside neste conjunto há mais de vinte anos.
Uma área, onde está situada a Igreja de Santo Antônio desde da criação do conjunto que nunca viu uma pavimentação. “Neste local é uma calamidade, nós que trabalhamos com o transporte todos os dias, sentimos a necessidade da prefeitura fazer alguma coisa por aqui, inclusive um calçamento para melhorar o nosso trabalho e a vida dos usuários desse transporte”, disse Ademir Soares.
A moradora Vanusa volta a reclamar do calçamento de algumas ruas, segundo ela, os paralelepípedos cederam, abriu um buraco e a prefeitura só colocou barro, mas a situação piorou com as lamas que impedem até os carros transitarem. “Quando a gente reclama da situação, só sabem dizer que está fazendo licitação e a chuva que não para”, lembrou
Quanto a água encanada, os moradores das partes altas reclamam da falta d’água. “Aqui a situação está precária, não temos água porque o local que a gente reside fica no alto e a água tem dificuldade de chegar nas nossas torneiras. Já reclamamos mas ninguém da prefeitura não resolveu até agora esse problema”, reclama uma moradora da Travessa 13.