No último sábado, 8, durante o programa “Sintese em Ação”, que é transmitido pela Rádio Rio FM, da cidade de Estância, a professora Edvagna, telefonou e fez um questionamento à presidente do SINTESE, Maria Augusta, sobre o kit alimentação. Que segundo Edvagna, esse kit alimentação não estava dando para nada. Ela envolveu o SINTESE.
No seu programa desta quarta-feira, 12, “Microfonia”, apresentado pelo professor e ex-presidente do SINTESE, Dominguinhos, colocou no ar as falas de Augusta e Edvagna.
A professora Maria Augusta, que é a atual coordenadora da Subsede Sul do SINTESE, rebateu toda a crítica e o questionamento da professora Edvgana. “Eu acho que a professora Edvagna não escutou a minha entrevista na íntegra porque costumeiramente a professora tem atacado os dirigentes do SINTESE, em especial a professora Augusta, querendo da professora Augusta uma posição leviana em relação ao governo que está aí (se refere ao prefeito Gilson Andrade)”, disse.
Respondendo á professora Edvagna, Augusta defendeu a bandeira do SINTESE, dizendo que ela faz parte de grupo político. “Quero dizer não só para a professora Edvagna, mas para todos os estancianos que o SINTESE é um sindicato sério, não faz oposição por fazer, o SINTESE só denuncia e ocupa as ruas quando tem seus direitos negados. Então não são pessoas que fazem parte de grupos políticos, os que perderam seus pleitos eleitorais que vão pautar a luta do SINTESE. Eu tenho dito isso em todos os espaços, respaldado no apoio que seu estou recebendo dos professores que me ligam, após a entrevista”, atacou.
Augusta sempre empunhando a bandeira da luta social
Augusta continuou respondendo. “Eu vim responder uma pergunta no nosso programa (“Sintese em Ação”) porque eu não vou responder nos programas dos outros. A pergunta era: que estavam dando um kit alimentação que não dava para nada. O kit alimentação feito pelo recurso do FNDE não é cesta básica”, explicou.
VEJA RESPOSTAS DE AUGUSTA À EDVAGNA
“Ora, em nenhum momento eu disse que o kit alimentação que o prefeito Gilson Andrade está ofertando, é o melhor, é o suficiente... Nunca disse isso porque esse não é o meu papel de sindicato. Eu vim responder uma pergunta, inclusive de um grupo político que a professora Edvagna faz parte, que está tentando passar uma imagem de sindicato, que ela ajudou a construir uma imagem ruim. Não vai fazer palanque político usando o sindicato”.
“Eu coloquei que o Município tem contrapartida. Quem é hoje a presidente do Conselho de Alimentação Escolar, é uma pessoa que faz parte desse grupo político. Quando eu era presidente do CAE, que na gestão que a senhora (Edvagna) fez parte, quando a senhora era diretora, que me perseguiu, eu tive que ir para os Tribunais de Justiças por cobrar alimentação de qualidade e nunca vi sua solidariedade hora nenhuma porque a senhora estava lá, compondo esse governo que perseguiu e que atrasou salário”.
“A minha história da defesa de alimentação escolar não é do governo de Gilson Andrade, não é de governo de CM e nem do governo de Ivan Leite, eu defendo a alimentação escolar em respeito aos estudantes e ao povo de Estância. E vou continuar fazendo isso”.
“Esse é recurso é uma contrapartida do Governo Federal e que os municípios (não exclusividade de Estância), precisam dar sua contrapartida. A senhora que tem essa proximidade com a atual presidenta do Conselho de Alimentação Escolar do Município de Estância, procure saber quanto é o percentual de contrapartida. Ao invés de querer usar o nosso sindicato para fazer palanque político. Nós não vamos permitir que isso aconteça”.
“Eu nunca estive no palanque de Gilson Andrade, como nunca estive no palanque de Carlos Magno e nem do Ivan Leite. Eu estive sempre nas ruas, organizando a luta dos trabalhadores. Eu não fui compor nenhuma gestão para ficar caladinha. Não são grupos políticos que vão pautar a luta do SINTESE”.
“Minha vida é de luta, foi construída no chão das escolas e nas ruas, lutando por justiça social”.
Redação Tribuna Cultural