O problema da falta d’água na cidade de Santa Luzia do Itanhy se arrasta há um bom tempo. Os mais afetados são os moradores que residem mais afastados do centro da cidade, como numas localidades chamadas Galo Assanhado, Rua Antônio Ribeiro Soutelo, Conjunto Albano Franco, Conjunto Maria Luíza e até no Distrito Crasto.
Semana passada ocorreram muitas reclamações de moradores, que estavam há mais de quatro dias sem o líquido precioso na torneira. De acordo com o morador Magrão, que falou numa emissora de rádio, a falta d’água foi ocasionada, devido a uma peça estragada na bomba d’água. “A gente nem pode receber nenhum visitante que queira usar o sanitário porque não existe água para depois higienizar o ambiente”, disse o morador.
Com as denúncias dos usuários da DESO na imprensa de Estância, os técnicos da Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO), apareceram para sanar o problema. Logo a água voltou para algumas torneiras.
No início da tarde de hoje (1º de maio), os moradores de Santa Luzia do Itanhy, voltaram a reclamar sobre a falta d’água. Segundo o morador Gustavo, á água chegou ontem, mas está barrenta, parecendo lama.
A Câmara de Vereadores tem conhecimento do caso, mas parece que vive esquecida de tudo e de todos, que não cria uma comissão para ir a Aracaju, procurar o governador ou a superintendência da DESO, para reclamar e pedir providência urgente nessa situação. “Água chega de noite, a gente tem que encher logo os nossos baldes porque logo ela vai embora”, reclamou Arlete, moradora de um conjunto novo.
Já o morador do Distrito Crasto, Valdo Júnior, lamentou também da falta d’água no Crasto, uma comunidade pesqueira de muita tradição, que vem sofrendo do mesmo jeito com água encanada. “Não é apenas na cidade, no Distrito Crasto é a mesma coisa”, criticou.
Segundo o morador do Crasto, a solução nessa comunidade litorânea, é só apenas colocar uma bomba d’água, alguns metros de fiação e fazer o seu ligamento. “O poço já está feito”, informou Valdo.
Para Valdo Júnior, a questão da falta d’água em Santa Luzia do Itanhy, é querer o bom senso. “O presidente da Câmara de Vereadores, Pedro de Beata, junto com alguns edis pode ir até a superintendência da DESO, para tentar sanar algumas demandas desta empresa, junto ao Município”, aconselhou.
De acordo com Valdo Júnior, o prefeito Adauto Amor, junto com a equipe jurídica da prefeitura, deve ver uma forma de ‘quebrar’ o contrato que o Município tem com a DESO. “O Município deve ver com o município de Estância, junto com sua autarquia, SAAE, uma forma de administrar a tal demanda”, sugeriu.
Redação Tribuna Cultural