Essa sigla Anvisa foi fundada em 1999. Significa: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Em poucas palavras... um órgão com capacidade de aferir, aprovar e garantir que todos os produtos direcionados à saúde da população brasileira, tenham segurança, qualidade e eficácia comprovada. Portanto, é um braço de vital importância ao ministério da saúde – sempre atento na vanguarda da insubstituível responsabilidade - mormente agora, diante desse cenário nada convencional, totalmente atípico..!
Pelos noticiários, com referência à liberação das vacinas contra o Covid-19 -, mesmo depois de aprovadas e liberadas por vários outros países, nossa Anvisa não toma conhecimento, não abre mão das suas exigências e cuidados protocolares, não reconhece nem ratifica. Meu questionamento, na qualidade de leigo é... não estaria - com todo esse excesso de burocracia - retardando nossa imunização não?! (Tenho cá minhas dúvidas - afinal, Brasil é Brasil – portanto, nada é impossível! Ademais, na cara de quem há de se encontrar seriedade...?!)
Ao que nos parece, todas essas exigências propaladas não passam de “misancene” (tendo mais a ver com uma oportunidade de “Recall”, com interesse midiático internacional) do que uma criteriosa ‘checagem’ técnica científica (!) deixando transparecer, para o olhar do mundo infectado, cientistas e fabricantes de vacinas que, “o Brasil é duro na queda! É um país sério!”
Ao mesmo tempo a gente se depara com um inexplicável paradoxo de tudo isso - depondo frontalmente contra sua anunciada política de seriedade e exigência. O comportamental das ações fiscalizadoras é tão destoante, diferente, que, de imediato, enxergo minhas dúvidas sendo ratificadas. Parece até ser uma outra Anvisa (!) totalmente reticente às duríssimas formalidades subliminarmente defendidas.
Diante dessa realidade, não tem como não assimilar diferenciada dissonância - no trato a outros e outros novos produtos apresentados ao público consumidor pelos veículos de comunicação e propaganda.
Diariamente, anúncios, principalmente de remédios, ganham maciças campanhas publicitárias, e estratégia de marketing, informando venda direta via telefone. São produtos que você não os encontram em casas especializadas, farmácias e/ou similares; não sabemos o porquê disso...? A Anvisa teria mais que o dever de esclarecer por qual motivo tais mercadorias só são vendidas por telefone...?! E também, explicar por quê elas nunca são indicadas pelos médicos?! Que indústria paralela é essa?! (Para grande parte da população (previamente escolhida como público alvo) se sai na televisão e a ‘Anvisa não avisa’, está vendo e deixando seguir ‘numa boa’ é porque merece inteira credibilidade). Afinal de contas é a Anvisa (!!!) aquela que interpreta as vacinas da Covid-19.
Podemos então confiar nos remédios das propagandas das TVs?!
Lembre-se... ficar calada é prevaricar!
(*) Valfran Soares – publicitário, compositor e poeta