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Sergipe

LUIZINHO DO SAX: UM NOME E UMA HISTÓRIA ESQUECIDA POR ESTÂNCIA

Até o PRESENTE MOMENTO, não existe NENHUMA PLACA com o seu nome na citada rua.

Publicada em 10/04/21 às 12:31h - 545 visualizações

Extraído da página do Facebook e publicado no dia 9/04/2021, no grupo “A Banda no Coreto” (WhatsApp)


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LUIZINHO DO SAX: UM NOME E UMA HISTÓRIA ESQUECIDA POR ESTÂNCIA
Luizinho numa apresentação em junho de 1981, em Brasília  (Foto: Arquivo pessoal de Magno de Jesus)

Nome: Luiz Gonzaga Pinto de Abreu (conhecido como Sr. Luizinho ou simplesmente Ló do Sax)

Nasceu: Entre-Rios no dia 31/03/l917, faleceu no dia 28/08/1992.

Filiação: Antônio Pinto de Abreu e Maria Izabel de Abreu

Esposa: Josefa Montalvão de Abreu

Filhos: Antônio José Montalvão de Abreu (IN-MEMORIAN)

            Luiz Gonzaga Filho ( in memória)

            Maria do Carmo de Abreu Santana

            Maria das Graças Montalvão de Abreu Barreto

A nobreza existe na presença de boas ações. Essa foi a marca mais peculiar de um ser humano que nunca mediu esforços para ajudar, sorrir e abraçar. Através da sua música conseguia penetrar nos corações das pessoas, despertando entusiasmo, alegria e paz. O seu interesse pela vida e proteção pela natureza marcou em todos nós a importância da união na busca de uma sociedade igualitária.

Com 8 anos de idade foi residir em Itabaianinha, estudou no Colégio de Dona Santa, onde cursou o 1º e 2º Graus. Iniciou os seus estudos de música com 10 anos de idade na Lira Nossa Senhora da Conceição (Itabaianinha), onde começou a tocar instrumentos de sopro, pois tinha o dom da música. Dedicou-se também à religião e tornou-se coroinha na Igreja, ajudando o saudoso Padre Vieira.

Conheceu sua esposa, Josefa Montalvão (conhecida por D.Belita), na Escola de Dona Santa, aos 12 anos de idade, iniciando um namoro que durou 8 anos. Os dois casaram-se em Itabaianinha, no mês de setembro, de l938 e tiveram 4 filhos. Vivia do comércio e da música, pois tinha uma mercearia e um conjunto musical. Prestou concurso para os Correios e Telégrafos, passou e foi transferido para a cidade de Estância, no ano de 1949.

Logo que chegou na cidade de Estância, foi convidado para participar do Coro da Igreja Nossa Senhora de Guadalupe e para tocar na Lira Carlos Gomes, pelo inesquecível João Bonifácio (Presidente da Lira, músico e maestro). Tocava também na Rádio Esperança, quando formou outro conjunto, Os "Seresteiros" com Celso do Cavaquinho, Manuel do Violão e o cantor Zilton Santana. Durante muitos anos o programa “Seresta e Seresteiros” animou os corações dos amantes da seresta.

Ainda com relação à sua vida musical, o velho Ló abrilhantou carnavais de Estância e de Aracaju, participando dos Conjuntos “Os Apaches”, “Cassino Royale” e Orquestra da Lira Carlos Gomes. Em diversas ocasiões abrilhantou com o seu marcante e característico sopro diversas festas nos Clubes de Aracaju, como a Associação Atlética, Iate Clube e em diversos Clubes do interior e de outros estados. Quem não se lembra dos Carnavais do Cruzeiro Esporte Clube? Viajou também diversas vezes com a Lira Carlos Gomes para participar de concursos em outros estados, como o Rio de Janeiro, Brasília, etc.

Conciliava a música com o trabalho, pois era dotado de uma grande capacidade para desempenhar muito bem esses dois segmentos. Tocava vários instrumentos de sopro, mas a sua paixão era o Saxofone. Seu filho Luiz Gonzaga, seguiu o seu caminho no campo da música, tocando piano, acordeon e realejo.

Adotou Estância como a sua Terra Natal, pois a amava e foi onde conquistou vários amigos, entre eles: Zezé Brandão, Miro Duran, Paninho, Almir Seroa, Vitorino e Luciano Alves, seus colegas de repartição e o Maestro João Bonifácio, Divaldo Carvalho Costa e os demais colegas da Lira Carlos Gomes.

Participava junto com sua esposa de concursos de quadrilha, forró, encontro de casais e tocava nas festas comemorativas na Igreja do C.S.C de Jesus. Viveu 43 anos em Estância. Desportista e vascaíno, era amante do esporte e da natureza. Amava a sua inseparável bicicleta, pedalando-a até os 76 anos.

Deixou 11 netos e 9 bisnetos, amado pela família e sociedade, contribuiu enormemente para o desenvolvimento da música em Estância e conseqüentemente no nosso Estado. Até hoje, ouvimos a melodia do seu saxofone e sentimos um enorme vazio que jamais será preenchido. Só nos resta a saudade do nosso eterno e amado VELHO LÓ.

LUIZ GONZAGA PINTO DE ABREU, ou simplesmente LÓ do SAX, nunca recebeu o título de cidadão estanciano, ao contrário de muitos que receberam sem quaisquer motivos que justificassem tal honraria. Nenhuma rua recebeu seu nome na cidade de Estância. Solicitamos do nosso poder legislativo tal honraria e o seu nome foi dado a uma das ruas do povoado da Praia do Abaís. Até o PRESENTE MOMENTO, não existe NENHUMA PLACA com o seu nome na citada rua.

 

Extraído da página do Facebook e publicado no dia 9/04/2021, no grupo “A Banda no Coreto” (WhatsApp)




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3 comentários


Carlos Augusto Gomes Barreto

11/04/2021 - 08:02:06

Esse texto foi escrito por mim numa singela homenagem ao meu velho e saudoso sogro.Czv


José Carlos Oliveira

10/04/2021 - 16:30:37

Sr. Luizinho era para mim um sinônimo de saxofone. Excelente e marcante músico!Quando conseguir trazer a Lira para a Festa dos Estados aqui em Brasília, em 1961, eu ficava em frente ao palanque que construímos junto a Barraca de Sergipe muitíssimo contente por vê-lo tocar seu sax, lembrando minha infância e juventude em Estância. Concordo com o seu texto integralmente: ele é, de fato, merecedor de uma homenagem permanente da minha cidade. 👏👏👏


José Carlos Oliveira

10/04/2021 - 16:29:16

Sr. Luizinho era para um sinônimo de saxofone. Excelente e marcante músico!Quando conseguir trazer a Lira para a Festa dos Estados aqui em Brasília, em 1961, eu ficava em frente ao palanque que construímos junto a Barraca de Sergipe muitíssimo contente por vê-lo tocar seu sax, lembrando minha infância e juventude em Estância. Concordo com o seu texto integralmente: ele é, de fato, merecedor de uma homenagem permanente da minha cidade. 👏👏👏


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