O preço da gasolina segue em escalada no estado de Sergipe. Conforme aponta o último levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre 28 de fevereiro e 6 de março, a máxima do litro chegou a R$ 5,89 nos postos sergipanos.
Para analistas de mercado, se não houver significativa mudança no cenário, é questão de tempo até que o litro do combustível atinja a marca simbólica e inédita de R$ 6 para o consumidor sergipano. Em outros estados, como Acre, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Pará, esse preço. A ANP verificou gasolina vendida a R$ 6,29 na capital fluminense, o maior custo final ao consumidor por litro no país.
Nos últimos 30 dias, o preço médio da gasolina subiu 9,5% em Sergipe, segundo a ANP. No começo de fevereiro o litro era comercializado, na média, ao custo de R$4,83. Na primeira semana de março, o sergipano teve que desembolsar ao menos R$ 5,29 pelo litro do combustível. O levantamento comparou preços de 38 estabelecimentos no estado.
Com o cenário do petróleo no mercado internacional e a desvalorização do real ante o dólar, a tendência é que os combustíveis sigam em alta no Brasil. Só neste ano, a Petrobras já determinou seis aumentos.
A partir desta terça-feira (9), a gasolina vendida pelas refinarias da estatal sobe 8,8% e o diesel sofre um aumento de 5,5%. Esse é o sexto reajuste da gasolina e o quinto do diesel em 2021, com altas acumuladas de 53% e 40%, respectivamente.
Segundo a Petrobras, a partir desta terça o litro da gasolina em suas refinarias passará a custar, em média, R$ 2,84, ou R$ 0,23 a mais do que o valor vigente até esta segunda. O diesel será vendido por R$ 2,86 por litro, aumento de R$ 0,15.
A alta no preço do diesel equivale à metade do ganho que seria obtido com a isenção de impostos federais implantada pelo presidente Bolsonaro na semana passada para tentar acalmar os ânimos dos caminhoneiros, cuja atividade vem sendo sucessivamente prejudicada pelos sucessivos acréscimos no custo de um dos seus principais insumos. .