Entendo como lógica, racional e defensável a opção da não decretação do ponto facultativo.
Sou carnavalesco desde a juventude, hoje mais para curtidor do feriado prolongado que das festividades carnavalescas propriamente ditas.
Com a chegada das vacinas e estando ainda numa fase inicial de imunização, parece-me óbvio que devemos fazer um esforço adicional de paciência e autocontrole no mínimo do distanciamento social.
Não há carnaval sem o abraçar os amigos, beijar as amigas, confraternizar com desconhecidos.
E em havendo este tipo de comemoração, fatalmente este seria/será o último carnaval para muitos.
Tanto daqueles que caíram na farra, quanto dos seus pais e avós, que inocentemente os esperavam em casa. E serão por aqueles contaminados, mesmo tendo ficado em quatro paredes.
Desejo a todos, muitos bons e saudáveis carnavais futuros, deixemos o de 2021, passar em branco para não termos lutos posteriores.
Um carnaval sacrificado, em troca de muitos outros carnavais.
Extraído da página do Facebook de Ivan Leite