Sergipe recebeu nesta segunda-feira (25) mais 8.800 doses da vacina CoronaVac enviadas pelo Ministério da Saúde, mas a distribuição para os municípios ainda não foi feita porque ainda não se tem as informações de quem e de quantas pessoas foram vacinadas com o primeiro lote.
Segundo o diretor da Vigilância Sanitária, Marco Aurélio Góes, após reunião realizada com as secretarias municipais de saúde, ficou para o final desta terça-feira (26) o prazo para a entrega desses dados e o que o estado espera começar a distribuição das novas doses a partir desta quarta-feira (27).
Na semana passada o Ministério da Saúde atualizou o Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19 e incluiu os trabalhadores industriais e trabalhadores portuários no grupo prioritário de vacinação. Em Sergipe, Marco Aurélio acredita que o plano estadual também precise de reajuste.
"A gente está avaliando o tamanho dessa população, mas vamos precisar modificar o nosso plano. As etapas dependem da entrega da vacina. Não dá pra achar que vai ter quatro fases. Vamos ter várias fases. À medida que a vacina vai chegando, a gente vai avançando. É importante ter as populações prioritárias, mas é importante ter vacina para imunizar todos", explicou.
Com a chegada dos novos lotes, a expectativa era que quase 70% do grupo prioritário fosse vacinado, mas o diretor explica que essa porcentagem se trata apenas dos trabalhadores que estão na linha de frente no combate à pandemia.
"Infelizmente, esses quase 70% a gente fala dos profissionais de saúde que estão trabalhando na linha de frente. População de risco mesmo a gente só conseguiu vacinar os idosos de longa permanência. Vale ressaltar que o profissional que está na linha de frente é aquele que está diretamente ligado, trabalhando em UTI, Hospital, que são essenciais para o funcionamento daquele serviço", disse Marco Aurélio.
Sobre a chegada de um quarto lote de vacinas chegar em Sergipe ainda não há uma data. O diretor explica que o estado depende da entrega das doses pelo Ministério da Saúde, mas que a partir do momento que o Brasil comece a produzir localmente a vacina, Marco Aurélio espera maior celeridade nessa entrega.
"A gente trabalha com o cronograma, mas é na expectativa de recebimento das vacinas. Precisamos entender que o Ministério compra e distribui para os estados, então dependemos dessa entrega. A gente tem visto que essa entrega está mais ágil, e com o início da produção nacional, então acreditamos que os prioritários iniciais conseguiremos vacinar até o meio do ano. Mas tudo depende da velocidade de produção e entrega dessas vacinas", finalizou.
