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Sergipe

CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO SERGIPANO SEGUE EM CRESCIMENTO

Indicador que esteve em alta no início do ano, sofreu uma grande queda com pandemia

Publicada em 30/11/20 às 09:46h - 203 visualizações

Ascom Fecomércio


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CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO SERGIPANO SEGUE EM CRESCIMENTO
 (Foto: Divulgação)
Os empresários do comércio sergipano seguem mantendo o ritmo de elevação na confiabilidade da economia do estado, segundo a pesquisa de Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC). A realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) foi analisada pela Assessoria Executiva do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac de Sergipe, que concluiu o apontamento de melhora no sentimento dos empresários, com maior otimismo diante do cenário macroeconômico local.

O indicador que esteve em alta no início do ano, sofreu uma grande queda à partir do mês de abril, quando a pandemia da COVID-19 atingiu em cheio a economia local, provocando um desânimo generalizado, com o fechamento dos estabelecimentos comerciais sergipanos. A confiança do empresário se esvaiu à medida em que as lojas permaneciam de portas baixas, devido a ausência de vendas e falta de movimentação nos negócios. Fatores que também contribuíram para o aumento do desemprego no estado, no período. Após seis meses de queda, entre abril e setembro, outubro apresentou uma considerável variação positiva e novembro manteve essa trajetória ascendente, chegando aos 116 pontos. O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Laércio Oliveira, comentou o sentimento de positivismo na classe empresarial do comércio, destacando que a volta dos consumidores às lojas foi o fator preponderante para o ânimo dos empreendedores.

“Estamos vivendo tempos melhores, diante de tudo que aconteceu. Passar quatro meses com as lojas fechadas foi muito duro para os empresários, que viveram momentos complicados diante de todo o cenário da pandemia. Estamos em recuperação gradativa das vendas, com uma variação muito positiva desde agosto, e isso influiu no sentimento de confiança do empresário neste momento. O clima é muito melhor que nos meses anteriores e foi muito importante para as empresas entenderem os caminhos a serem seguidos. Aprendemos muito com essa pandemia e reinventamos nossos negócios, o que trouxe os consumidores de volta às lojas. As pessoas entenderam que o comércio não é fator transmissivo da doença, pois desde que reabrimos as lojas, os casos continuam em baixa. E isso se deve às medidas protetivas que as empresas tomaram para poder atender ao público”, afirmou Laércio Oliveira.

Condição dos negócios e economia

Na ótica dos empresários, as condições atuais de funcionamento da empresa apresentaram melhora, com 55,1% dos entrevistados informando que suas empresas estão em melhores condições que nos meses anteriores. E a expectativa para a recuperação da economia contagiou os empreendedores, pois 87% afirmaram que a economia do país está melhorando. Além disso, a atividade comercial também está em alta para os empreendedores, com 90,7% dos entrevistados afirmando que o comércio está em fase de melhoria nas vendas. Laércio lembrou que as empresas apresentam um crescimento significativo nas vendas há três meses, o que consolida o sentimento de melhora na atividade comercial.

“Estamos há três meses seguidos com crescimento nas vendas, diante do mesmo período do ano passado. A retração da atividade comercial durante a pandemia foi severa, mas as lojas voltaram a vender com crescimentos sucessivos na variação mensal e desse agosto apontam elevação forte no comparativo com o mesmo período do ano passado. Então isso mostra que as pessoas voltaram com vontade às compras e a economia está se movimentando bastante. O comportamento do consumidor mostra que ele estava interessado em fazer suas compras, promover benefícios para sua família, e isso é o que está fazendo nossa economia voltar a acelerar com força. Estamos em uma crescente nas vendas, o que também melhora a condição emocional do empresário, voltando a confiar no seu negócio, e por uma reação em cadeia, aumentando a circulação de receita nas empresas, gerando novos empregos, cujas pessoas retroalimentam a economia, lançando novas pessoas no mercado de consumo. A confiança do empresário em elevação é o resultado de todos esses fatores que fazem um grande bem para Sergipe, dando novos ares e uma oxigenação importante para a economia do nosso estado”, disse Laércio.

Estoques para o Natal

O período de final de ano é o que registra maior movimentação nas lojas do comércio, com elevação no fluxo de caixa das empresas, que já se prepararam para atender aos consumidores em dezembro. O ânimo dos empresários acerca de previsão de vendas para o período natalino é traduzido na situação dos estoques das empresas, considerando que 87,9% dos empresários estão prontos para as vendas do natal, com os estoques em situação adequada e acima do esperado para a temporada de compras. Fatores como o Natal Iluminado e o décimo-terceiro salário, além da prorrogação do auxílio emergencial, contribuem para esse momento de otimismo. Para o assessor executivo do Sistema, Marcio Rocha, esta temporada de vendas será de uma grande crescente para os empresários.

“O Natal Iluminado, iniciativa do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac já contagiou a classe empresarial, as lojas estão abrindo suas portas até mais tarde e vendendo para os consumidores à noite, o que eleva a frequência de público no comércio. Tivemos na última semana a Black Friday, que movimentou bastante as lojas, com um público imenso fazendo compras nas lojas do Centro de Aracaju e shoppings da cidade. Além disso, teremos agora as entradas das duas parcelas do décimo-terceiro salário, que também são direcionadas para as compras das famílias, e isso tudo dará mais fôlego para o comércio. E ainda temos a prorrogação do auxílio emergencial, que se tornou o maior programa social imediatista do mundo, para ajudar as pessoas diante de todos os problemas da pandemia, e isso se reverte no comércio, dando mais fluidez aos negócios. A projeção da Fecomércio indica que as vendas no período natalino possam crescer até 4% diante de dezembro passado”, comentou.




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