Depois de ter tomado conhecimento de um vídeo, onde mostra a próxima praça de Estância (Barão do Rio Branco), que será reconstruída, pela a atual administração do município, o estanciano, José Carlos Oliveira, elogiou pelo feito: “As obras das praças resultaram em espaços mais bonitos, bem cuidados e atrativos para todos”.
Na oportunidade, José Carlos, que atualmente é professor de Economia da Universidade Federal de Brasília e do Itamaraty, escreveu ao editor da Tribuna Cultural, Magno de Jesus, reportando o assunto: “Recebi hoje (26/11/2020), um pequeno vídeo que um amigo me enviou e, em resposta, enviei-lhe a mensagem abaixo, quase como um desabafo, que compartilho com você”.
“Mas o que me inquieta é sentir e verificar que, cada vez que vou à minha terra natal, a importância econômica do município esteja perdendo posição relativa no Estado, com reduzidas oportunidades de criação de emprego, ausência de um projeto de soerguimento do município, poucas perspectivas claras pela frente, a inexistência de uma estratégia de integração socioeconômica do seu litoral à sede do município, projetos tímidos (se é que há algum..) de esforço educacional de adequação ao atual mercado de trabalho, perda do antigo papel do município como polo econômico, social e de saúde da região do sul do Estado e, também, perda de peso do município no quadro político do Estado, e consequente ausência de líderes incontestáveis para conduzir essa estratégia requerida para Estância”.
CONTINUA O ECONOMISTA
“Também fico muito incomodado com a crescente destruição e/ou abandono do legado dos casarões da cidade e, além disso, de como a paisagem das ruas (veja, por exemplo, a própria rua Capitão Salomão), com paredes frontais das casas com diversas cores berrantes, uma infinidade de cabos aéreos de iluminação, de telefonia, parecendo com o que ocorre em periferias das invasões em cidades grandes, calçadas totalmente desarticuladas entre si, refletindo não obediência à um projeto e à regras urbanísticas adequadas à tradição da cidade Jardim se Sergipe”.
CONCLUIU
“Está não é uma manifestação de oportunismo do momento eleitoral que vivemos recentemente, mas é sim, um desabafo pela frustação que sinto a cada visita à Estância”.
Abraços!
Concordo com o que fora colocado pelo autor do texto.Sou estanciano de acolhimento, gosto do lugar, mas é visível a parada de Estancia no tempo.Em vários segmentos, tem- se uma dívida muito grande, elencados o turismo.Onde anda o turismo de Estância?Como se não bastasse, temos a região litorânea, penalizada por uma decisão judicial que trava toda possibilidade de fazer as coisas acontecerem.Ao de leva essa decisão judicial,é difícil até de apostar em qualquer decisão futurística.Uma pena!r43igd