A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) divulgou, nessa terça-feira (5), projeções que indicam exportações de petróleo de US$ 45,5 bilhões, com volume de 96,3 milhões de toneladas. A soja tem projeções de US$ 45,3 bilhões e 96 milhões de toneladas para o mesmo período. Até a segunda semana de outubro, o grão liderava com US$ 40,2 bilhões em vendas externas, enquanto o petróleo registrava US$ 37,6 bilhões.

Em rede social, a presidente da Petrobras,  Magda Chambriard, comemorou a projeção. “Este é um marco significativo para o Brasil”, afirmou. Ela defendeu a necessidade de ampliar a exploração das reservas petrolíferas no país.

A mudança no ranking de exportações ocorre em um cenário de quebras na safra de soja por questões climáticas. A produção de petróleo manteve-se estável. Ao Globo, o presidente da AEB, José Augusto de Castro, disse que a redução no consumo interno de derivados de petróleo influenciou as exportações.

Castro afirmou que os preços do petróleo permaneceram elevados até julho, impulsionados pela expectativa de crescimento da China. O gigante asiático é o principal destino das exportações brasileiras de petróleo, seguida por países europeus. Os valores recuaram após a não concretização dessas projeções e as incertezas relacionadas às eleições norte-americanas.

Fonte: Poder360