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EXPECTATIVA DE VIDA DO AUTISTA REDUZIDA POR ACÚMULO DE DOENÇAS CRÔNICAS

"Pesquisa mostra que comorbidades não tratadas no autismo se transformam em doenças crônicas aumentando risco de mortalidade intra-hospitalar com acúmulo de 10 entre 27 tipos de comorbidades"

Publicada em 02/09/23 às 11:25h - 72 visualizações

Atribuna Cultural/Fundada em 30 de março de 2001.


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EXPECTATIVA DE VIDA DO AUTISTA REDUZIDA POR ACÚMULO DE DOENÇAS CRÔNICAS
 (Foto: Atribuna Cultural/DIVULGAÇÃO)

Infelizmente ainda há pessoas que acreditam que as comorbidades no autismo são “apenas” ansiedade, insônia e TOC.

Vivemos em um sistema totalmente desatualizado onde o foco gira, há mais de 40 anos, em torno dos sintomas e sem investigar as causas.

Profissionais desatualizados colocam tudo na conta do autismo. Dezenas de comorbidades, muitas delas com impactos neurológicos (e muitas completamente tratáveis), são negligenciadas por pura ignorância (e arrogância). Até quando?

A população autista tem maior risco de ter dificuldades financeiras, baixa escolaridade, saúde física e mental pobre e baixa qualidade de vida. Muitos desses problemas se devem a alta prevalência de comorbidades e condições médicas no autismo, incluindo doenças gastrointestinais, infecções e doenças imunológicas.

E devidos à essas comorbidades há um maior risco de morte prematura do que a população em geral. Estima-se que pessoas autistas morrem 36 anos mais cedo que a população não autista.

Esse estudo evidenciou um maior risco de mortalidade intra-hospitalar para autistas adultos comparado com adultos não autistas. Além disso, esse estudo mostrou que no momento da morte o adulto autista acumulava em média 10 entre 27 comorbidades que podem ter contribuído para a fatalidade.

O que me chamou atenção foram as principais comorbidades TRATÁVEIS no momento da morte: hipotireoidismo, anemia, distúrbios hidro-eletrolítico, falência renal, doenças do fígado, hipertensão e diabetes. O estudo alerta a importância de medidas de saúde preventivas, a investigação e tratamento dessas comorbidades que possam deteriorar a vida do autista.

E como se não bastasse todo o esforço que eu tenho aqui há anos em conscientizar outros colegas médicos sobre a urgência desse assunto que inevitavelmente envolve áreas como nutrição, sistema imunológico, endócrino, gastrointestinal, etc... , pessoas que nem médicas são se metem a falar sobre o que não entendem e aumentam o desserviço e a desinformação, principalmente quando tais pessoas possuem milhares de seguidores.

Por isso que uma das áreas mais focadas na Pós Graduação em Abordagem Integral no Autismo e TDAH é justamente como identificar, investigar e interpretar sinais, exames clínicos e laboratoriais para poder dar o devido tratamento para cada comorbidade presente no autismo, sem fazer como muitos fazem jogando tudo na conta do diagnóstico.



Por: Dra. Tielle Machado/PÓS-GRADUAÇÃO EM AUTISMO E TDAH

Fonte: www.dratiellemachado.com.br





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