O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi questionado nesta 3ª feira (19.abr) sobre o que vai fazer, se eleito, para combater possíveis casos de corrupção em seu governo. Segundo ele, em seus mandatos, sempre mandou investigar as suspeitas existentes.
"Tem uma coisa que eu tenho orgulho que é o seguinte: foi durante o meu governo e da presidente Dilma que nós criamos todos os instrumentos para acabar com a corrupção do país. A lei da transparência fomos nós que fizemos, e que vocês jornalistas poderiam saber o tipo de papel higiênico que era utilizado no Palácio do Planalto. Foi feita a lei da delação. Agora, você só sabe de algumas coisas quando alguém denúncia", afirmou Lula em entrevista à rádio Conexão 98 FM, de Tocantins.
O ex-presidente, que deve lançar oficialmente sua pré-candidatura à Presidência da República no próximo dia 7 de maio, pretende viajar pelo país em campanha.
"Eu não quero ficar fazendo live, eu quero percorrer o Brasil, quero abraçar, quero beijar, quero cumprimentar o povo de cada estado brasileiro porque é essa conexão química da relação entre os seres humanos que vai fazer com que o povo decida em quem votar em outubro. Estou convencido de que seremos merecedores da confiança do povo brasileiro", disse.
Apontado nas pesquisas eleitorais como o candidato com mais intenções de voto, Lula rechaçou qualquer tipo de empolgação: "estou acostumado a participar de eleições. Já perdi e já ganhei. Não me encanto nem me entristeço com pesquisa. Tenho trabalho a fazer, a campanha apenas começando, nós temos histórico do que fizemos, qualidade de vida que oferecemos ao povo do Tocantins e de todo o território nacional", afirmou.
"O que está em jogo é a recuperação do Brasil, a reconstrução do Brasil, a volta da tranquilidade, a volta da cultura, a volta da educação, a volta do desenvolvimento científico. É isso que nós precisamos ter de volta no Brasil e eu acho que é isso que vai vencer o processo eleitoral", disse o ex-presidente.