O roubo de cargas em 2021 aumentou 1,7% em comparação a 2020, passando de 14.150 para 14.400. É a primeira alta do índice desde 2017, aponta pesquisa realizada pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística).
O Sudeste registrou a maioria dos casos, com 82% das ocorrências, seguido do Sul (6,82%), do Nordeste (5,44%), do Centro-Oeste (3,66%) e do Norte (1,42%). Somados os valores em milhões de cada uma dessas regiões, foram aproximadamente R$ 1.270 bilhões perdidos em cargas roubadas no país.
A pesquisa, divulgada na última 5ª feira (14.abr), aponta que as mercadorias mais visadas pelas quadrilhas e pelos grupos criminosos são os alimentos, os combustíveis, os produtos farmacêuticos, as autopeças, os materiais do setor de têxteis e de confecção, os cigarros, os eletroeletrônicos, as bebidas e os defensivos agrícolas.
O crescimento no número de roubos aconteceu, segundo o vice-presidente da NTC&Logística, Roberto Mira, em boa parte, devido ao retono da atividade econômica após o período de pandemia e a inflação elevada que leva ao aumento no valor de cargas importadas.