Os casos de roubo de celular fizeram a procura por seguro para os aparelhos aumentar em mais de três vezes nos últimos 5 anos. A Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg) estima em 10 milhões o número de celulares segurados no país.
Segundo o presidente da Comissão de Afinidades da Fenseg, Luis Reis, o brasileiro, atualmente, já vê o celular como um investimento, mas alerta que é preciso ficar atento na hora de contratar um seguro. "Existem vários tipos de cobertura, para danos, famoso caiu quebrou, cobertura pra roubo, pra furto, garantia estendida. Ele [consumidor] tem que estar consciente do que ele tá comprando", afirma Reis.
A jornalista Alessandra Bruno conta que em 2020 teve o celular roubado e, sem seguro, levou um enorme prejuízo. Hoje ela tem dois aparelhos, um pessoal e um para trabalhar, ambos segurados. "É um sacrifício que eu faço, mas compensa, é sua ferramenta de trabalho, independentemente se é pessoal ou se você tá trabalhando, você tem documentos, você tem fotos que quer guardar", conta a jornalista.
Luiza Leite, CEO da Dados Legais e especialista em segurança digital e da informação, caso o aparelho seja roubado, a vítima deve registrar um boletim de ocorrência, avisar a operadora e mudar as senhas. "Pensa em senhas fortes e sempre ter em mente da dupla verificação, que ela esteja ativada", aconselha a especialista.