Documentos mostram que o exército brasileiro gastou R$ 3,5 milhões na aquisição de 60 próteses penianas. O Ministério da Defesa também autorizou as Forças Armadas a comprarem Viagra e remédios para calvície.
Segundo os arquivos, no primeiro pregão, em março do ano passado, foram compradas 10 próteses -- com tamanhos entre 10 e 25 cm do tipo inflável --, destinadas ao Hospital Militar de Área de São Paulo. Em maio, houve ainda um leilão de 20 unidades para o Hospital Militar de Área de Campo Grande. Já em outubro, 30 próteses foram adquiridas também para o hospital de São Paulo.
Em nota, o exército afirma que foram adquiridas 3 unidades em 2021, não 60, como consta nos documentos de compra. Também foi dito que é função do serviço de saúde atender homens vítimas de enfermidades que possam requerer a cirurgia para implantação da prótese.
A compra polêmica ocorre logo após o episódio da aprovação da compra de 35 mil comprimidos de Viagra para as Forças Armadas. O Ministério da Defesa disse que o medicamento será utilizado para o tratamento de hipertensão pulmonar arterial. A pasta disse também que as compras foram legais e seguiram todas as regras de licitação.