Um erro impossibilitou que o festival Lollapalooza fosse intimado para cumprimento da decisão que tinha como objetivo impedir manifestação políticas de artistas durante o evento. A ação foi elaborada pela campanha de Jair Bolsonaro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O erro, por sua vez, foi constatado após os advogados do Partido Liberal, sigla de Bolsonaro, apontarem no polo passivo da medida empresas e CNPJs sem relação com o festival. Ao chegar ao local indicado no documento, a oficial de Justiça que entregaria a intimação não encontrou o escritório responsável pelos serviços ao Lollapalooza.
Outra tentativa foi feita no próprio festival, na zona sul da capital paulista. No entanto, também não foram encontrados representantes do evento no local. Neste domingo (27.mar), a Time For Fun (T4F), responsável pela comercialização dos ingressos do Lollapalooza, entrou com um recurso na corte eleitoral. No documento, a empresa afirmou não poder agir como "censora privada", "controlando e proibindo o conteúdo" das falas dos artistas.
Os advogados do Lollapalooza ressaltaram que "a T4F desconhece por completo as duas empresas representadas", completando que ambas "não tem relação com a atual organização do festival"