A visita da comitiva do governo de Jair Bolsonaro a Israel, em março, para fazer tratativas sobre o spray nasal contra o coronavírus, custou aos cofres públicos ao menos R$ 100 mil. Os valores foram destinados às hospedagens, diárias e salas de apoio. A informação foi repassada ao deputado Ivan Valente (PSol-SP), via Lei de Acesso a Informação (LAI).
À época, a equipe era comandada pelo então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. A delegação brasileira queria fazer negociações do produto anti-Covid, que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu descreveu como “milagroso”.