FALHA EM CONTABILIDADE PROVOCOU RACHA ENTRE INTEGRANTES DO PCC
A facção movimentou mais de R$ 1 bilhão em menos de um ano com o tráfico internacional de drogas
Publicada em 27/03/21 às 12:27h - 275 visualizações
Thaís Nunes
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(Foto: Reprodução)
Investigação do Ministério Público de São Paulo identificou que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) movimentou mais de R$ 1 bilhão em menos de um ano apenas com o tráfico internacional de drogas a partir da Baixada Santista. Segundo o Ministério Público, a descoberta dessa contabilidade provocou um novo racha no comando de criminosos.
A Baixada Santista abriga as atividades mais lucrativas do PCC, com o envio de remessas de cocaína para fora do Brasil.
O fio seguido pela promotoria começa com a apreensão dos celulares de Robson Lima, o "Tubarão", em 2018. A comunicação entre os traficantes acontece apenas por aplicativos de troca de mensagens. Em uma das conversas, eles combinam uma compra de aparelhos para integrantes do grupo no valor de R$ 63 mil reais. O jornalismo do SBT teve acesso às informações.
De acordo com a investigação, o dinheiro vem do litoral escondido em carros, que são trocados com frequência. Na capital, as notas são guardadas nas chamadas "casas-cofre" em residências discretas. Desses imóveis, o dinheiro segue para as mãos de doleiros. As transações são sempre milionárias e acontecem quase diariamente.
De acordo com a investigação, os doleiros cobram 15% do valor para "limpar" o dinheiro. O responsável por coordenar esse esquema do PCC nas ruas seria Marcos Roberto de Almeida, o "Tuta".
Para o Ministério Público, nem todos os integrantes considerados importantes na estrutura da facção criminosa sabiam dessas movimentações bilionárias. Nadim Awad, um desses criminosos, teria cobrado "Tuta" sobre as finanças do grupo e desapareceu logo em seguida.
Assista à reportagem completa do SBT Brasil
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