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FAMÍLIAS DE VÍTIMAS AGUARDAM INDENIZAÇÃO 2 ANOS APÓS INCÊNDIO NO FLAMENGO

Incêndio no centro de treinamento do Flamengo deixou 10 mortos e é considerado a maior tragédia do clube

Publicada em 08/02/21 às 11:42h - 181 visualizações

Poder360


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FAMÍLIAS DE VÍTIMAS AGUARDAM INDENIZAÇÃO 2 ANOS APÓS INCÊNDIO NO FLAMENGO
 (Foto: © Tomaz Silva/Agência Brasil )
Duas famílias ainda esperam receber indenizações do Flamengo por causa do incêndio no centro de treinamento Ninho do Urubu, tragédia que completa 2 anos nesta 2ª feira (8.fev.2021). Em 2019, 10 garotos das categorias de base do time, com idades de 14 a 17 anos, morreram no incidente. Foram 16 os sobreviventes.

Até o momento, 8 famílias chegaram a acordos com o clube. As últimas indenizações foram aceitas em dezembro de 2020. No entanto, a família de Christian Esmério (15) e de Rykelmo (16) ainda não chegaram a um entendimento com o Flamengo.

O pai de Rykelmo já recebeu uma indenização do Flamengo. No entanto, o acordo foi fechado sem a presença ou a permissão da mãe do jogador, Rosana de Souza. Ainda em 2019, ela acionou a Justiça e entrou com uma ação pedindo o indiciamento de Rodolfo Landim, presidente do clube, e Rogerio Caboclo, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

Além disso, ela pede também que o acordo com o pai de Rykelmo seja anulado e que o time carioca pague R$ 6,9 milhões em indenização e pensão à família. O processo, no entanto, não teve novos desenvolvimentos e Rosana espera por uma decisão da Justiça.

Já a família de Esmério não chegou a um acordo com o Flamengo e, após a finalização do inquérito que investigava o incêndio, também prepara uma ação judicial contra o clube. Segundo informações da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) sobre a tragédia, a diretoria do clube estabeleceu arbitrariamente um teto para as indenizações, que não foi informado, e dificultou as negociações.

Denúncia pelo MP-RJ

Em janeiro de 2020, o MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) denunciou 11 pessoas à Justiça por incêndio culposo –quando não há a intenção de cometer o crime– com o agravante do resultado de mortes e lesões graves. Além das 10 vítimas fatais, 3 adolescentes ficaram gravemente feridos e um deles teve 30% do corpo queimado.

Entre os acusados está Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, membros da diretoria e do setor de obras do clube e o fabricante do contêiner utilizado como dormitório pelas categorias de base do time. Todos os indiciados podem ser condenados a até 6 anos de prisão.

Segundo as investigações, o incêndio ocorreu após um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado do contêiner que abrigava os jogadores. Na época, o Ninho do Urubu funcionava sem o alvará da Prefeitura do Rio de Janeiro e contava com quase 30 autos de infração.

As vítimas

Atualmente, 7 dos sobreviventes continuam jogando no Flamengo. Já os outros 9 foram dispensados pelo clube ou saíram por vontade própria. A maioria continua praticando o esporte, com exceção de Jhonata Ventura, que continua contratado pelo Flamengo, mas que ainda se recupera das queimaduras deixadas pelo incêndio.

Nesta 2ª (8.fev), torcedores organizados do Rubro-Negro organizaram um ato em homenagem aos 10 jogadores mortos na tragédia de 2019. Uma placa será afixada no estádio do Maracanã em memória aos jovens:

Athila Paixão, 14 anos;
Bernardo Pisetta, 14 anos;
Gedson Santos, 14 anos;
Pablo Henrique da Silva Matos, 14 anos;
Christian Esmério, 15 anos;
Jorge Eduardo Santos, 15 anos;
Samuel Thomas Rosa, 15 anos;
Vitor Isaías, 15 anos;
Rykelmo de Souza Vianna, 16 anos.



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