São cerca de 70 pessoas que trabalham na feira-livre da cidade de Estância, pegando carrego nas proximidades que ficam localizados os supermercados G. Barbosa, Bom Bom, Itapreço e Mega Supermercado. A maioria são pais de famílias que precisam dessa renda.
Com o advento da doença, Covid-19, houve uma redução na renda dos que diariamente, saíam de suas casas, para pegarem carrego. Quem ia todos os dias, passou aí somente três dias na semana, obedecendo ao Decreto Municipal, que estabeleceu a abertura da feira nos dias de segunda, sexta e sábado.
Muitos pegadores de carrego são moradores das partes mais longínquas da cidade como: Cidade Nova, Paulo Amaral, Santo Antônio, Albano Franco e Carmem do Prado Leite. Além do mais, a maioria deles paga aluguel de casa.
Um dos pegadores de carrego, conhecido como Cabo Jorge, é pai de dois filhos e mora no Conjunto Carmem do Prado Leite. Ele conta que, mesmo recebendo o Auxílio Emergencial do Governo Federal, vem sentindo falta de alimento em casa.
Para Cabo Jorge, que consegue com esse trabalho, arrecadar apenas uma renda diária de R$ 30,00, a prefeitura de Estância deveria ajudar aos pegadores de carrego, com a oferta de uma cesta básica por semana. “Eu passo mendicância de alimentos, e uma cesta básica que a prefeitura desse, já seria uma boa ajuda para nós”, disse.
De acordo com Cabo Jorge, nesta quinta-feira, 6, a prefeitura de Estância vai realizar uma reunião com todos os pegadores de carrego, para entregar uns coletes e organizar essa atividade, mas ele espera que se toque nesse assunto.
Redação A Tribuna Cultural
Estou distante de vocês mais misecibilizo,se à prefeitura prestar esse papel humanitario,eu só tenho a dizer bravo. Eu também já fui um desses